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sábado, 23 de abril de 2011

Fáceis demais de matar Mulheres são assassinadas por pais, irmãos, companheiros, traficantes e aliciadores

Fáceis demais de matar
Mulheres são assassinadas por pais, irmãos, companheiros, traficantes e aliciadores


Gilmara de Oliveira, 28 anos, celebra a primeira gravidez. Fernanda Martins, 32, escolhe vestidos para levar as três filhas à igreja. Maria do Socorro da Silva, 27, está na fila do embarque para voltar ao Brasil, depois de trabalhar por 24 meses na Espanha. Geysa Maciel dos Santos Cruz, 23, procura uma casa para morar com o filho Carlos Ralf, de 8. Tudo não passa de desejo de familiares e amigos que ficaram na saudade. As histórias das quatro mulheres foram interrompidas um pouco antes do fim da gestação, da seleção das roupas, do início do voo, da formatura de Ralf. Gilmara, Fernanda, Socorro e Geysa estão mortas.


Maria Maciel mostra a foto de Geysa, filha morta pelo companheiro há pouco mais de duas semanas Foto: Gustavo Moreno/CB/D.A Press
Foram assassinadas de forma covarde em 1998, 2002, 2009 e 2011, respectivamente. Deixaram de viver por serem mulheres. Não são as únicas. Facadas, tiros, pedradas, golpes de foices e de machados foram os modos de assassinar 4,5 mil mulheres no ano passado em todo o Brasil. É fácil matá-las. Estupros coletivos, torturas psicológicas e físicas, negligência e discriminação - ora mascarada, ora pública- sufocam diariamente brasileiras. De todas as idades - desde a menina de dois anos estuprada e morta a golpes de enxada no interior do Ceará à senhora de 76 anos estrangulada pelo companheiro no Rio de Janeiro. E de todas as classes sociais.

A elevada proporção de mortes de homens - cerca de 90% das vítimas de homicídios - esconde o fenômeno do femicídio, ainda pouco estudado no país. O Brasil não produz estatísticas oficiais de homicídios por sexo, na contramão de países vizinhos que, além de monitorarem as mortes de mulheres, tipificam o crime em leis. Costa Rica, Guatemala, Chile, Colômbia e El Salvador incorporaram no ordenamento jurídico a definição do femicídio. México, Argentina e República Dominicana também estão discutindo alterações na legislação. Em toda a América Latina, o ritmo acelerado com que esses homicídios crescem indica o massacre por questões de gênero.

Estimativas apontam o aumento médio de 30% nesses crimes na última década. No Pará, chegou a 256%. Em Alagoas, 104%. A violência doméstica, sem resposta eficiente do Estado, apesar da aprovação da Lei Maria da Penha, persiste. Mas são cada vez mais comuns as mortes encomendadas por organizações criminosas, ligadas ao narcotráfico, às redes de exploração sexual e às máfias das fronteiras

A mobilização que nasce das redes virtuais

Orkut, MySpace, Facebook, Twitter e You Tube. Em qualquer roda de bate-papo esses nomes estão presentes e, quem nunca ouviu falar sobre essas ferramentas, certamente não irá demorar muito para conhecê-las. São as famosas redes sociais, ou seja, canais de relacionamento digitais utilizados para trocar experiências, compartilhar ideias, usadas ainda como ferramenta de marketing e, principalmente, para mobilizar pessoas e fazer cobranças referentes à oferta de serviços públicos, como segurança, educação, saúde, trânsito, etc. Em menos de dez anos, as redes sociais democratizaram a informação, aumentaram a velocidade com que ela é disseminada e geraram uma série de mudanças no comportamento humano. Hoje, acessar a internet sem consultar essas ferramentas de comunicação é algo praticamente impossível.

A eficiência das redes sociais no Estado foi medida, recentemente, após alguns debates levantados no espaço virtual e que repercutiram nacionalmente. Um deles foi o aumento do preço dos combustíveis, que em alguns postos chegou a ser vendido por R$ 2,99 o litro. Indignados com o valor, os consumidores foram ao Twitter e se queixaram, utilizando a hashtag "#combustivelmaisbaratoja", expressão empregada para identificar o tema "combustível mais barato já", replicada por milhares de pessoas.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

começou hoje o novo blog da região do trairi

Começa agora um blog que vai divulgar notícias sobre a nossa Lajes Pintadas e também de todo as principais notícias do Brasil, só que com visão mais ampla, com comentários mais aprofundados.